O meu casamento e divórcio com Barack Obama
Estava no ano 2007 numa tarde de inverno muito tenso,
húmido e com muito nevoeiro. O clima parecia combinar com o meu humor, pois
estava triste e sem ânimo para nada, mesmo assim, tentei minimizar o efeito do
clima na solidão. Fui à Fnac do Fórum Almada tomar um café e ver as últimas
novidades de livros e de documentários em CD. Ao entrar para o estabelecimento
comercial, isto é na Fnac, deparei-me logo a entrada com um livro de cor
castanha e com a foto de um homem negro muito bem afeiçoado que parecia um
príncipe elegantíssimo! Os meus olhos ficaram a marejados de lágrimas de
alegria e dei um sorriso muito doce quando vi o livro que tinha o seguinte
título: The Audacity of Hope de
Barack Obama. Fiz deste livro o meu objecto pessoal e desfolhei-o sem
parar,pois,estava muito entusiasmada por ele se ter tornado no primeiro negro
Senador dos E.U.A e, por ter a grande audácia de se candidatar a presidência da
República. Deste modo, pela primeira vez, a história dos Estados Unidos da
América, teria um presidente negro.
Estava tão
orgulhosa porque, de uma forma ou de outra, me sentia representada pelo facto
de ele ser um afro-americano. Por outro lado, via inconscientemente a
possibilidade de provar ao mundo, de que os negros também podem e, quem sabe
acabariam os estereótipos de que somos sempre alvos.
Bem, na verdade, também cheguei a pensar como
o meu continente, África, se orgulharia de ver um dos seus filhos a brilhar por
este mundo fora.
Como
esta cega de paixão, não raciocinava e só pensa na campanha de Obama: tinha as
fotos e camisolas com o nome dele, onde eu me intitulava de obama-girl. Achava
as propostas de mudanças da campanha dele ótimas, enfim estava muito motivada
com as ideias dele! Todavia, a nossa relação foi perfeitíssima, enquanto durou.
Durante a sua campanha, Obama, tal como todos
os candidatos, fez uma série de promessas e, dentre elas, o fecho da prisão de
Guantánamo.
Após o primeiro mandato,
o meu casamento com Obama começa a desmoronar, dando mesmo lugar ao divórcio pelos seguintes aspectos: Em
primeiro lugar, porque já conseguia analisar o príncipe que virou sapo de uma
forma menos racional. Em segundo lugar, o facto de ele não estar a cumprir com
o que tinha prometido. Uma das questões mais pertinentes que eu estava
interessada por uma razão humanitária, era o fecho da prisão de Guantánamo. Os
meses passaram e deram lugar aos anos e infelizmente até hoje ele não conseguiu
encerrar Guantánamo, tal como tinha prometido na sua primeira campanha.
No
que diz respeito ao segundo mandato, a mascara do cordeirinho caiu e mostrando
assim, a sua verdadeira face. Conseguiu mostrar aos americanos a “mudança e esperança
“que iria levar a Casa branca- withehouse, como dizia na sua campanha!
Com efeito, começou por apresentar duas armas
mortais para o povo americano e quiçá para o mundo. A primeira é o projecto
sobre a reforma de saúde Obamacare que entrou em vigor no dia 23 de Março de
2013 que tem como Objectivo implantar chips em seres humanos. (…..)
Por Katssekya Samuel
A segunda arma é a lei marcial que estava em
discussão no ano passado, mas tudo
indica que ela foi aprovada nos finais de Janeiro deste ano, 2014. Neste caso,
podemos afirmar então, que estamos no princípio do fim e, aconselho-vos a se
preparem para uma grande batalha. Mas para tal, penso que seja importantíssimo
definirmos o conceito lei marcial.
É
a suspensão dos direitos básicos do cidadão, como o ato de ir e vir,
principalmente a de se reunir, de manifestar sua opinião e de ser preso sem
nenhum fundamento judicial. Ela entra entra em vigor em situações excecionais,
como na preparação de um regime totalitário ou ainda em reação a uma catástrofe
natural.
Quer
com isto dizer, que o governo americano suspenderá a constituição e o poder
judicial estará nas mãos dos militares. Por outras palavras, todas pessoas que
quiserem lutar pelos seus direitos, e não só, terão a vida em perigo porque o
presidente e os militares munir-se-ão do
poder de matar quem quiser e prender por tempo indeterminado uma pessoa
sem direito a um advogado e sem julgamento. Para implantação da tal lei, já construíram vários campos de concentração
iguais aos da segunda guerra mundial. É isto mesmo: estamos em guerra e, por
enquanto, ela é apenas psicológica.
Um artigo da
Associated Press no mês de
fevereiro confirmou a compra de U$ 1,6 bilhão em armas e munições por parte do
Departamento de Segurança Interna. De acordo com um artigo publicado na Forbes,” essa quantidade
é suficiente para sustentar uma guerra do tamanho da guerra do Iraque por um
período de vinte anos”.
Outro
artigo da BBC News, poblicado no dia
21 de setembro de 2013, baseado na autobiografia explosiva “Power Trip”, de Damian
McBride, o marqueteiro do Brown, afirma que o primeiro ministro está preocupado
que a lei e a ordem poderiam desmoronar durante a crise financeira. McBride
cita Brown”
Por consequência, podes suspeitar que o Departamento de segurança
Interna dos E.U.A está a preparar uma operação militar massiva e secreta e, o
pior é que o povo americano está a dormir.
Na verdade, se o governo americano conseguir obrigar o cumprimento
da lei marcial no seu território, então o regime totalitário, escuro e sóbrio
estender-se-á por todo mundo.
Comentários